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Adaptações inadiáveis na contabilidade das corporações

Atualizado: 13 de jul. de 2023


Nada há de novo ao se afirmar que no universo corporativo cresce exponencialmente a competitividade e a complexidade dos processos produtivos, operativos e mercadológicos das empresas. É também um resultado natural do aprimoramento civilizatório que alcança todas as esferas da atividade humana, que em ritmo nunca antes igual, cresce de forma acelerada e invariavelmente evolutiva.


Neste ambiente marcadamente implacável com a necessidade de eficiência, não há mais espaço – se é que em algum tempo houve - para a convivência com a mediocridade, e a palavra de ordem é GESTÃO, ou melhor, a excelência da gestão. Neste cenário, o serviço contábil precisa se adaptar obrigatoriamente a fim de garantir sua sobrevivência enquanto parte fundamental do processo das atividades corporativas.

Historicamente, o serviço contábil foi um serviço de relativo pouco valor agregado, especialmente para as micro e pequenas empresas, quase sempre restrito ao cumprimento de obrigações fiscais acessórias de interesse e exigência do Fisco. Seu campo de atuação, ainda que tivesse por finalidade servir principalmente como um instrumento poderoso e determinante de eficiência gerencial, ele nem sempre alcançou a maioria das entidades, restando predominantemente como simples serviço procedimental e, com fito último, de levar ao Fisco o que ele espera, o valor do tributo – seu único interesse.


Ainda que o serviço contábil seja contratado e pago pela entidade empresarial (ou não empresarial), o destinatário é outro. Esdruxulamente, o tomador do serviço é aquele que por ele não paga, mas autocraticamente muito exige: o Fisco. Tudo ou quase tudo se destina a ele, daí resulta um quase convencimento – muito plausível - de que o serviço contábil quase nenhum valor agregado oferece às entidades, esvaziando-se, na ótica de quem por ele paga, a contrapartida que se espera.


Portanto, os contabilistas necessitam avançar na compreensão do que fazem de seu papel nas corporações, transcendendo os paradigmas clássicos de serviço contábil, e passando a ter um foco adicional, um olhar para a GESTÃO. Os administradores, profissionais ou não, precisam cada vez mais de ferramentas num mercado extraordinariamente exigente. Somos nós, contabilistas, que muito podemos oferecer neste sentido, desde que passemos a entender que no modelo atual de gestão corporativa só há espaço para quem consegue oferecer alto nível de valor agregado. Somos parte fundamental deste processo. É preciso agir.


Assim nasce a contabilidade consultiva.





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